#souagro | A crise hídrica que assola o Paraná há últimos anos e sentida de maneira mais intensa neste ano, levou o Governo de Cascavel a decretar Situação de Emergência. Diante disso, o produtor tem a seu favor a possibilidade de renegociar suas dívidas contraídas junto às instituições financeiras.

O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Engenheiro Agrônomo Paulo Roberto Orso, demonstra preocupação com a crise hídrica e os estragos nas propriedades do interior, diante da falta de água para abastecimento tanto das pessoas como dos animais criados nas áreas rurais. “O decreto ampara o produtor afetado pela estiagem e socorre àqueles com dificuldades de honrar os financiamentos junto aos bancos, de forma a renegociar a dívida e evitar contratempos como atrasos e juros altos”.

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A medida adotada pela Prefeitura de Cascavel atendeu apelo feito pelo Sindicato Rural e pela FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná). Somente em Cascavel, os prejuízos gerados pela escassez hídrica e demais intempéries climáticas como a geada, por exemplo, somam R$ 600 milhões e prejudicando diretamente perto de cinco mil propriedades.

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Para Paulo Orso, o decreto ajuda o produtor a recuperar o fôlego e não desanimar diante do quadro desfavorável no campo neste momento tão importante, uma vez que estamos próximos de iniciar o plantio de mais uma safra importante para a economia, a Safra de Verão. “Essas perdas observadas no campo refletiram na cidade, que está pagando mais caro para ter o a uma série de produtos alimentícios”.

 

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Em relação aos seguros, o decreto também é uma forma de assegurar muitas das perdas negadas pelas seguradoras, além de permitir ao governo municipal buscar recursos nas esferas estadual e federal. Uma força-tarefa foi criada para ajudar o produtor a conseguir recursos emergenciais para furar poço artesianos e ter o à água, para fins de consumo e também para a irrigação.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Comunicação Sindicato Rural)

 

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Autor no site Sou Agro.