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Um grupo de trabalho irá diagnosticar a situação da comercialização do mamão e propor formas para melhorar as condições de venda da fruta produzida no Brasil. A definição foi feita em uma reunião técnica realizada na Ceagesp, em São Paulo. A demanda surgiu no mês ado pela Brapex (Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Papaya), que representa 12 empresas exportadoras da fruta. A Ceagesp promoveu a reunião técnica, que contou com palestras da própria Brapex e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com Gabriel Bitencourt, chefe da seção de Qualidade da Ceagesp, 11% do mamão produzido no Brasil é comercializado no entreposto paulista, o maior da América Latina. “A direção da Ceagesp está bem alinhada às nossas sugestões técnicas. Quando a gente montar a proposta de adequação, haverá um trâmite interno e a regra estará alinhada à legislação”, disse ele.

A  superintendente federal de Agricultura em São Paulo, Andréa Moura, ressaltou que a rastreabilidade dos produtos vegetais é prevista por lei e que o Ministério da Agricultura vai manter as fiscalizações. “Entendemos que é importante orientar, mas nosso dever é fazer cumprir a lei. Temos o respaldo da Ceagesp e essa mudança de postura é urgente”, afirmou.

Hugo Caruso, coordenador geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Mapa, participou da reunião e lembrou que o mercado exportador não se viabiliza sem rastreabilidade. “Temos que garantir qualidade também ao consumidor brasileiro. A Instrução Normativa Conjunta nº 2 de 2018 que institui a rastreabilidade, segue em vigor”, afirmou.

José Roberto Macedo Fontes, diretor executivo da Brapex, disse que as exportações de frutas brasileiras cresceram 25% nos últimos cinco anos, sendo que 58% seguem para a União Europeia. Em 2020, o mamão respondeu por cerca de R$ 44 milhões das negociações e, segundo ele, 70% da produção fica no mercado interno. “Todos os atores precisam entender as mudanças na cadeia, bem como as alternativas para deter ameaças. Queremos um mercado justo, remuneração justa ao produtor e alimento seguro para o consumidor”, afirmou.

O auditor agropecuário Fernando Penariol, chefe da Unidade Técnica Regional de Agricultura (Utra) de Ribeirão Preto, falou sobre a legislação. Disse que já existe uma classificação para o mamão, citou os decretos e instruções normativas e destacou a responsabilidade de quem detém produtos irregulares. “Daí a importância desta reunião ocorrer aqui com os atacadistas. Se o detentor da mercadoria fiscalizada não puder comprovar a procedência, ele será investigado, autuado e multado”, explicou.

O diagnóstico a ser elaborado pela equipe do Centro de Qualidade Hortigranjeira da Ceagesp será apresentado no dia 11 de março, em reunião virtual.

(FONTE: MAPA)

Débora Damasceno

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