#souagro | Pelo menos R$ 1,5 milhão. Não é de lucro que estamos falando, muito pelo contrário, é de um prejuízo contabilizado por um piscicultor em decorrência da morte de mais de 20 toneladas de peixes em tanques-rede instalados no rio Marinheiro, na região de Cardoso, distante 100 quilômetros de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

No começo da semana, pescadores daquela região começaram a observar um número crescente de peixes mortos às margens do rio. Com o ar os dias, a situação se agravou, chamando a atenção das autoridades competentes.

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Além do dano financeiro, há também o ambiental. O piscicultor conta com 48 tanques e 100% de sua produção foi perdida. De acordo com a Prefeitura de Cardoso, todo o e ao alcance foi prestado para o piscicultor. O governo municipal disponibilizou uma pá-carregadeira e caminhões para a retirada dos peixes e posteriormente o descarte em local apropriado.

Amostras de água foram coletadas pelo Departamento de Meio Ambiente de Cardoso para a realização de análises em busca das causas desse dano ambiental. Ainda sem saber de fato as causas da morte coletiva desses peixes, a orientação é para que os pescadores interrompam a pesca e evitem o consumo até a divulgação do resultado das amostras.

 

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Um inquérito foi instaurado com a participação da Polícia Ambiental. Mesmo assim, algumas hipóteses começaram a ser consideradas. São elas: a abertura das comportas de alguma usina hidrelétrica nas proximidades do local da mortandade, gerando sedimentos e algas e prejudicando a qualidade da água. Outra suspeita envolve a utilização de algum defensivo químico em excesso em propriedades às margens do reservatório e levado pela água da chuva até o rio e por fim, algum desequilíbrio ambiental.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)