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Dados espaciais ajudam a classificar o risco de desmatamento 6w1y21
#souagro| Os dados vindos do espaço estão auxiliando a classificação de risco do desmatamento. Tudo faz parte de uma pesquisa realizada pela Embrapa, no projeto Rural Sustentável – Cerrado que mapeou o risco de desmatamento e mensurou o que foi evitado de desmatar no bioma Cerrado em 101 municípios de quatro estados. A informação é uma importante ferramenta para auxiliar os governos federal, estaduais e municipais na adoção de medidas protetivas e preventivas.
O trabalho foi realizado em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais e utilizou a metodologia ACEU para levantar o risco de desmatamento em cada região. Este método leva em conta a ibilidade do local, a aptidão da terra para uso agropecuária, a existência de recursos naturais e também se há algum regime de proteção.
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De acordo com a pesquisa, dos 8,4 milhões de hectares de Cerrado avaliados em 25 municípios de Mato Grosso, 17% possuem risco muito alto de desmatamento, 19% possuem risco alto, 19% risco médio, 15% baixo e 30% muito baixo.
Em Mato Grosso do Sul, a área avaliada é de 3,4 milhões de hectares, nos quais os riscos de desmatamento encontrados foram 14% muito alto, 16% alto, 40% médio, 14% baixo e 16% muito baixo.
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Em Minas Gerais o projeto avaliou 2,6 milhões de hectares de Cerrado, sendo que 8% apresentam risco muito alto de desmatamento, 25% alto, 27% médio, 20% baixo e 20% muito baixo.
Já em Goiás, foram mapeados 2,4 milhões de hectares de Cerrado, com 5% apresentando risco muito alto de desmatamento, 18% risco alto, 27% risco médio, 20% baixo e 20% muito baixo.
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A pesquisadora Laurimar Vendrusculo, chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril (MT), coordenou o trabalho. De acordo com ela, ao indicar onde o risco é maior, os dados permitem ao poder público tomar medidas para evitar que o desmatamento ocorra.
“As informações espacializadas dos níveis de risco de desmatamento evitado permitem subsidiar planos operacionais que identifiquem áreas com maior pressão para o desmatamento. Com isso, políticas que privilegiam geograficamente incentivos à adoção de tecnologias conservacionistas podem ser melhor empregadas tanto financeira como tecnicamente. Por exemplo, áreas mais suscetíveis poderiam ter mais subsídios econômicos para implantação de florestas plantadas ou restauração florestal”, explica Vendrusculo.
Leia a pesquisa completa AQUI.
(Débora Damasceno/Sou Agro com Embrapa)
(Fotos: Embrapa)