AGRONEGÓCIO 2n4z1s

“O produtor precisa ter certeza que custos não serão maiores que os investimentos”, diz FPA sobre novo Plano Safra 3r2124

Débora Damasceno

Débora Damasceno

Foto: Envato

#souagro| O Plano Safra 2023/2024 foi um dos assuntos centrais da reunião ordinária da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), desta semana, que teve como convidado o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (MAPA), Wilson Vaz.

Na visão do vice-presidente da FPA na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim a batalha por um Programa robusto não será fácil e a participação da bancada se tornará essencial para um ano positivo no campo. “O que já fizemos no ado foi importante, mas o nosso setor exige aperfeiçoamento constante e isso serve, também, para a elaboração do Plano Safra”, afirmou.

 

Além da questão dos recursos para custeio e investimento para a safra, Jardim falou sobre o contingente de recursos disponíveis para apoio às ações de comercialização. Segundo ele, a queda brusca nos preços do milho e da soja gera temor entre os produtores rurais e requer um espaço para o tema dentro do Programa.

“Isso significa preços abaixo do custo de produção e vamos dialogar com o MAPA por políticas públicas que contenham esses prejuízos. É preciso que haja recursos para o produtor nesse sentido também”.

“Se o setor não vai bem, o comércio também não vai. O agro brasileiro é o protagonista no desenvolvimento do país como um todo. Para o sucesso do setor e do Brasil é necessário que se deixem de lado questões ideológicas e o segmento seja contemplado no Plano Safra como merecedor que é”, enfatizou.

“A supersafra seria motivo de comemoração, mas essa não é a realidade atual. O produtor precisa se organizar e ter a certeza de que os custos não serão maiores que os investimentos. Precisamos de uma definição do governo para que o trabalho volte a acontecer seguindo um planejamento”, disse Cobalchini.

O convidado da reunião, Wilson Vaz, secretário de Política Agrícola do MAPA, esclareceu que o mês de maio é de definições acerca das questões orçamentárias. Ele diz entender a insatisfação por respostas, mas garante que o diálogo caminha para os recursos necessários.

“Não temos os recursos agora, mas posso garantir que o governo está mobilizado para que eles venham na dimensão que precisamos. O Ministério da Fazenda também está nos auxiliando às necessidades do setor agropecuário. Teremos um Plano robusto”, garantiu.

Reestruturação da Esplanada 6q5z5j

Outro tema que impactava diretamente nas ações do setor era a nova estrutura escolhida pelo atual governo para alocar órgãos pertencentes historicamente ao MAPA. De acordo com o deputado federal Arnaldo Jardim, as recentes modificações propostas pelo relator da Medida Provisória da Reestruturação (MP 1154), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), atende a parte dos anseios da Frente.

As atribuições estratégicas da Conab retornaram ao MAPA e as questões referentes ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) seguem, na proposta, para o Ministério da Gestão e Inovação. Além disso, a demarcação de terras indígenas volta a ser atribuição do Ministério da Justiça. “Nossa avaliação é que as alterações foram positivas e vão retomar parte da força do setor que havia sido dividida”, frisou Arnaldo.

(Com FPA)

Autor: Débora Damasceno

Débora Damasceno 3y1x1m

Autor no site Sou Agro.

Entre em um dos grupos! 39594s

Mais Lidas 4o1w2x

Mais Notícias 1s26r