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Pesquisadora do RS é citada na lista da Forbes de Doutoras do Agro b54i

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Pesquisadora Andréia Oliveira, do DDPA, desenvolve pesquisas na área da olivicultura - Foto: Fernando Dias/Seapi

Uma pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul foi inserida na lista das 100 Doutoras do Agro, publicada pela revista Forbes. A lista foi feita em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Rural, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), comemorado em 15 de outubro.

A pesquisadora é Andréia Mara Rotta de Oliveira Andréia, formada em ciências biológicas, doutora em fitotecnia (estudo das plantas) e tem pós-doutorado em microbiologia agrícola. Atualmente, ela é coordenadora da área de pesquisa em olivicultura do DDPA, no estado com maior produção de azeite do país.

Confira uma breve entrevista com a pesquisadora:

Como você avalia estar nesta lista das 100 Mulheres Doutoras do Agro da revista Forbes?

Resposta: Eu fiquei surpresa com a citação, mas também muito lisonjeada em fazer parte desta lista, pois nela estão citadas pesquisadoras de destaque no cenário nacional e internacional, que têm contribuído muito para o avanço da agropecuária no país.

A citação do meu nome reflete a importância do trabalho realizado pelos pesquisadores do Departamento de Pesquisa Agropecuária da Seapi, em prol da agropecuária gaúcha e brasileira.  A oliveira é uma cultura perene e o resultado das pesquisas para recomendações técnicas que possam ser aplicadas pelo produtor de forma segura, nem sempre vem de imediato, é uma construção. Ser lembrada por uma revista tão conceituada como a Forbes, me faz sentir muito orgulho de estar fazendo parte dessa história.

Você trabalha em um Departamento da Secretaria da Agricultura que privilegia a pesquisa. Qual a importância da pesquisa e da ciência para um país como o Brasil?

Resposta: O Brasil se caracteriza por ter grandes extensões de terra, ter um clima propício para diversas culturas, muitas delas sendo exportadas como a soja, o milho, produtos florestais. A pesquisa é fundamental para que a gente possa continuar produzindo alimentos com qualidade, de forma sustentável, através de práticas agrícolas que preservem o solo e minimizem a quantidade de agrotóxicos que são utilizados nas lavouras. A pesquisa tem um papel fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.

Você desenvolve um trabalho na área de olivicultura, setor que vem crescendo e se destacando no Rio Grande do Sul. Qual o tema da tua pesquisa atualmente?

Resposta: Eu trabalho com doenças de plantas de modo geral, sou fitopatologista, e na olivicultura, especificamente, com a identificação dos principais patógenos que são limitantes para o desenvolvimento da cultura no Rio Grande do Sul. O nosso projeto de pesquisa se chama “Estratégias para o desenvolvimento sustentável da olivicultura no Rio Grande do Sul”. Veja aqui o que já foi publicado sobre o tema. 

Além da olivicultura, você está trabalhando em outra área também? 

Resposta: Eu trabalho desde 2012 no DDPA, quando ainda se chamava Fepagro. Além de coordenar a área da olivicultura, trabalhando com a identificação de fitopatógenos, o monitoramento de doenças e o controle biológico, faço parte da coordenação institucional do programa Monitora Ferrugem.

DDPA

O DDPA conta atualmente com 65 pesquisadores, sendo 47 com pós-doutorado, o que corresponde a 72% do total, e 12 com doutorado, além de outros servidores com mestrado e especialização.

Das 100 mulheres listadas pela revista, cinco são gaúchas. Além da pesquisadora Andréia Oliveira, de Porto Alegre, mais quatro doutoras das cidades de Porto Alegre, Canoas, Não-Me-Toque e Bento Gonçalves também foram citadas.

(Por Maria Alice Lussani – Assessoria Seapi)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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