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Diabetes em gatos: descubra o que fazer e como tratar 3w5s13

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Divulgação/UNIGUAÇU

A Diabetes Mellitus Felina é uma condição metabólica crônica que afeta os gatos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Ela se assemelha à diabetes tipo 2 em humanos e é causada pela incapacidade do corpo do gato de produzir insulina suficiente ou de utilizar efetivamente a insulina que é produzida. A insulina é um hormônio crucial que regula o açúcar no sangue e permite que as células absorvam e usem a glicose para obter energia.

Causas

  1. Resistência à insulina: os gatos podem desenvolver resistência à insulina, o que significa que seus corpos não respondem adequadamente aos sinais da insulina;
  2. Disfunção das células beta: as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, podem ser danificadas ou destruídas, resultando em uma produção insuficiente de insulina;
  3. Obesidade: Gatos obesos têm maior probabilidade de desenvolver diabetes, pois o excesso de gordura pode levar à resistência à insulina.

Sinais clínicos

  • Aumento da sede (polidipsia) e micção (poliúria): o gato pode beber mais água e urinar com mais frequência;
  • Apetite aumentado (polifagia) ou diminuído: alguns gatos podem perder o apetite, enquanto outros podem apresentar fome excessiva;
  • Perda de peso: apesar de comer mais, o gato pode perder peso gradualmente;
  • Fraqueza ou letargia: o animal pode demonstrar menos energia e disposição para brincar ou se movimentar;
  • Problemas de visão: catarata pode ocorrer em alguns casos não tratados.

Diagnóstico

O diagnóstico de diabetes felina é feito com base nos sintomas, exames clínicos e testes laboratoriais, incluindo medição dos níveis de glicose no sangue e, em alguns casos, exames adicionais para descartar outras condições.

Tratamento

Uma dieta específica pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Dietas ricas em proteínas e fibras e com baixo teor de carboidratos podem ser recomendadas. Testes regulares de glicose e visitas ao médico veterinário são essenciais para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia conforme necessário.

Complicações

Se não tratada, a diabetes felina pode levar a complicações graves, como cetoacidose diabética (uma condição potencialmente fatal caracterizada por altos níveis de cetonas no sangue) e problemas de saúde a longo prazo, como danos nos rins, nos olhos e no sistema nervoso.

Prevenção

Embora a diabetes felina não possa ser completamente prevenida, manter um peso saudável por meio de dieta equilibrada e exercício regular pode reduzir o risco. Visitas regulares ao médico veterinário para exames de saúde são fundamentais para detectar precocemente quaisquer problemas de saúde.

Se você suspeitar que seu gato possa estar apresentando sintomas de diabetes, é crucial buscar orientação veterinária para iniciar o tratamento adequado e ajudar a gerenciar a condição do seu animal de estimação. Contate-nos pelo fone (45) 3565-3037.

(Por Faculdade UNIGUAÇU)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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