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Manejo correto de marrãs é essencial para uma boa produtividade do sistema 612c

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Reprodução

O manejo das matrizes é um dos pilares para a suinocultura de sucesso. Investir em estratégias reprodutivas adequadas é essencial para garantir a produção de leitões saudáveis. “As marrãs têm alto custo agregado tanto na aquisição quanto na ração consumida, vacinas, demais medicamentos, instalações e mão de obra. Por isso, vários pontos precisam ser levados em consideração, não só para a manutenção adequada dessas fêmeas no plantel, mas também para garantir a multiplicação dos animais de forma qualitativa”, afirma o médico-veterinário da Auster Nutrição Animal, Cristiano Guilherme Carneiro.

É crucial adequar o manejo à indução do cio e registrar o dia de entrada para controlar os dados. “Isso facilita o monitoramento das atividades de cada marrã, com dados sobre data e peso de chegada, datas dos cios e uso de medicações e vacinas de acordo com a necessidade de cada sistema de produção”, afirma. De um modo geral, já no alojamento, o interessante é trabalharmos com tamanho de grupos de aproximadamente 10 a 15 fêmeas e o espaço de baia deve ter ao menos dois metros quadrados livres para cada fêmea. Assim, evitam-se brigas entre os animais e facilita-se o manejo diário. As baias devem ter comedouros e bebedouros em quantidade adequada. “É preciso evitar baias superlotadas, pois atrapalham o desenvolvimento das fêmeas, seja por conta da competição pelo alimento, menor espaço físico disponível para movimentação ou mesmo piora da condição de limpeza dos pisos”, explica Cristiano Carneiro.

Ainda, a atenção em relação a saúde da fêmea bem como do aparelho locomotor neste período de desenvolvimento, serão necessários para manutenção de uma boa longevidade no plantel.“Os cuidados com a fêmea e a disponibilidade de instalação e ambiente adequados, são necessáriospara favorecer um bom desenvolvimento da musculatura, crescimento adequado e promoção da saúde da fêmea e do aparelho locomotor, aumentando a longevidade da matriz no sistema produtivo”, detalha o médico-veterinário.  

Cristiano Carneiro ressalta que, no caso das marrãs, é necessário atentar-se também ao peso e à idade da primeira cobertura.“Esse processo é fundamental para atender à taxa de retenção de, no mínimo, 75%. O ideal é trabalhar de acordo com o recomendado pela genética utilizada. Assim, evitam-se problemas posteriores, como maior dificuldade no parto e síndrome do segundo parto, menor produtividade e baixa retenção de fêmeas no plantel”. 

A oferta de uma nutrição balanceada e de qualidade para essa categoria animal também garante maior índice de rentabilidade do plantel. “O objetivo final de toda a preparação das marrãs é a produção de animais bem formados. Elas devem ser capazes de produzir leitegadas numerosas durante um longo período de tempo, expressando o máximo potencial genético em termos de características benéficas para a produção, como longevidade, prolificidade, habilidade materna e grande número de leitões desmamados”, conclui o médico veterinário da Auster.

(Por assessoria)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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