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Presidente da Conab afirma que País voltará a ter estoque público de grãos; parceria visa modernizar Armazéns do PR 3w6p22

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Marcos Labanca/Assessoria Itaipu Binacional

 

Um dos gargalos da agricultura brasileira, que ficou ainda mais evidente no ano ado, é baixa capacidade de armazenagem de grãos. Além do baixo número de armazéns, a qualidade das estruturas está aquém do necessário.

Na tentativa de trazer evolução nesse sentido, foi assinado hoje (05), no Show Rural Coopavel, uma Carta de Interesse entre a Itaipu Binacional, Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e Ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura e Pecuária para modernizar as Unidades Armazenadoras do Paraná e Mato grosso do Sul.

No MS a estrutura que receberá melhorias será a de Maracaju e no PR serão as unidades de: Rolândia, Ponta Grossa e Cambé. “Nas nossas unidades armazenadoras que representam uma capacidade de 501 mil toneladas pra gente poder utilizar pro bem do nosso país, esse aporte e investimento da Itaipu Binacional nós vamos deixar uma estrutura 100% publica que vai contar com tecnologia de ponta pra atender a agricultura do Paraná, mas vai refletir também na agricultura geral do nosso país”, garante o presidente da Conab, Edegar Pretto.

O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou a importância da possibilidade de armazenamento para dar maior autonomia ao agricultor na hora da comercialização. “O déficit de armazenamento prejudica o produtor, que por falta de espaço vende na baixa. Reformando as centrais de armazenamento e propiciando que as cooperativas possam melhorar sua capacidade de negociação. Armazéns que estavam praticamente abandonados”.

O Secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, ressaltou que a infraestrutura precisa acompanhar o ritmo de crescimento da produção e que governos estadual e federal já elaboram estratégias para a safra 20/25. “Nós temos uma agricultura crescente, eu afirmo sempre 400 milhões de toneladas de grãos é fácil de conquistar se a gente continuar trazendo tecnologia e inovação.

Só que a nossa economia não pode ficar capenga, a infraestrutura não acompanhou a expansão rápida da nossa produção. É armazém de menos, estrada de menos, ferrovia de menos é a ausência de coletividade e assim por diante. Nós estamos tratando a safra 2024/25 com os Ministros Fávaro e Paulo Teixeira, pensando como podemos sustentar uma evolução qualificada para a agricultura já na safra junho/julho 2024/25 e nesse sentido a armazenagem é absolutamente importante”, garante.

Estoque público e regulação de preços
O presidente da Conab também garantiu que a Companhia voltará a fazer regulação de preços e estoque público de grãos. “Existe uma determinação para que o Brasil volte com urgência a fazer estoques públicos e a Conab volte a fazer regulação de preços. Quando está baixo o preço para o agricultor a Conab pode e deve comprar. “Nós já fizemos isso com o milho no ano ado. Em muitos estados o preço de mercado estava baixo do preço mínimo. Por exemplo, quando os agricultores comercializavam a saca de milho a 30/38 reais a Conab conseguiu comprar por 43 reais”, explicou.

Edegar Pretto ressaltou ainda que se essa mesma prática tivesse sido adotada com grãos que estão diariamente na mesa do brasileiro, como o arroz e o feijão, a população não teria ficado suscetível à inflação.

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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