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Sustentabilidade contribui para crescimento do mercado de bioestimulação 4y3d1y

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Reprodução/Assessoria

Os agricultores têm enfrentado desafios cada dia mais difíceis no campo. “As mudanças climáticas – 2023 foi o mais quente em 100 mil anos, segundo observatório da União Europeia – e as regulamentações cada vez mais rígidas influenciam diretamente a tomada de decisão dos produtores em relação às soluções que utilizam na busca por melhor produtividade dos cultivos. Nesse contexto, o mercado de bioestimulação tem se tornado uma das opções mais eficazes para o aumento da oferta de alimentos à população global”, destaca Gustavo Gonella, diretor de marketing da Acadian Plant Health (APH).

Pesquisas recentes do Data Bridge mostram que o mercado de bioestimulação cresce em todo mundo e isso também mexe nas projeções para o futuro da agricultura, que caminha para ser cada vez mais sustentável. “Atualmente, na América do Sul, estima-se que o mercado de bioestimulação movimente US$ 167 milhões. A previsão para 2030 é chegar a US$ 375 milhões: crescimento de 125%. No Brasil, esse segmento movimenta atualmente cerca de US$ 73 milhões. Para 2030, a previsão é de US$ 169 milhões: + 130%”, informa Gonella.

Os estudos do Data Bridge am pela agricultura regenerativa, abordagem que objetiva melhorar a saúde e a fertilidade do solo, sequestrar carbono e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de melhorar a qualidade das bacias hidrográficas e, ao mesmo tempo, aprimorar os meios de subsistência e a resiliência dos agricultores.

Ricardo Dias, head business da Acadian no Brasil e no Paraguai, explica como os bioestimulantes agem. “Eles contribuem para a agricultura regenerativa, com foco na recuperação dos solos degradados, aumento do sequestro de carbono e melhoria da eficiência hídrica. As soluções também promovem a saúde do solo, melhorando a microbiodiversidade. Sua ação para mitigar GEE é expressa em números: cada tonelada de algas marinhas absorve 362 kg de CO₂ e extrai 4,18 kg de nitrogênio e 0,26 kg de fósforo do oceano, anualmente.”

Ascophyllum nodosum

Ascophyllum nodosum é uma alga marinha comum em zonas intermaré, sob condições inóspitas: em alguns períodos fica submersa no mar, em outros é exposta à desidratação, na maré baixa. Dessa forma, enfrenta muito bem temperaturas extremas. Tais características fizeram com que a planta desenvolvesse mecanismos de sobrevivência por meio de compostos bioativos. O processo tecnológico assegura que esses compostos bioativos sejam extraídos em seus estados mais puros e ativos. Esses recursos são “transferidos” para os cultivos, tornando-os mais resilientes ao estresse abiótico, o que é essencial para as características agrícolas brasileiras.

(Por Assessoria)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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