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Verme do coração em cães e gatos: como prevenir? 2m737

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Reprodução/UNIGUAÇU

A dirofilariose é uma doença grave causada por um parasita chamado Dirofilaria immitis, também conhecido como verme do coração. Essa condição afeta principalmente cães, mas também pode ocorrer em gatos e outros mamíferos, incluindo seres humanos, embora seja menos comum.

A transmissão da dirofilariose ocorre por meio da picada de mosquitos infectados. Quando um mosquito infectado pica um animal, ele pode transmitir as larvas microscópicas do parasita para a corrente sanguínea do hospedeiro. Com o tempo, essas larvas se desenvolvem em vermes adultos, geralmente alojando-se nos vasos sanguíneos e no coração do animal.

Os sinais clínicos da dirofilariose em cães podem variar dependendo da gravidade da infecção. Nos estágios iniciais, os sinais clínicos podem ser leves ou até mesmo ausentes. No entanto, à medida que a infecção progride, podem ocorrer sinais como tosse persistente, dificuldade para respirar, letargia, perda de peso e, em casos avançados, insuficiência cardíaca.

Um dos fatores ligados à eclosão da dirofilariose pode ser atribuído às mudanças no clima e no ambiente, à migração ou movimento de animais, ao crescimento urbano em regiões onde a doença não é comum e em locais com baixa incidência da mesma. Em áreas urbanizadas em expansão, é possível notar a criação de zonas com temperaturas mais altas, o que favorece o desenvolvimento das larvas do D. immitis dentro dos seus vetores, facilitando a propagação mesmo durante períodos mais frios e aumentando o tempo em que a transmissão ocorre. É importante observar que esse agente tem maior propensão a se desenvolver em temperaturas acima de 14ºC, já que em condições mais frias, seu crescimento é interrompido.

A dirofilariose é prevalente em todo o mundo, com maior incidência em áreas costeiras onde a doença é endêmica. Com as mudanças climáticas, tem-se observado um aumento nos casos da doença, elevando sua prevalência. No que diz respeito aos animais domésticos, a presença da dirofilariose em gatos está mais relacionada à existência de cães infectados em regiões não costeiras endêmicas, sendo os gatos considerados hospedeiros acidentais, com pouca e temporária presença de microfilárias, e menos propensos à infecção quando comparados aos cães.

O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento eficaz da dirofilariose. Os médicos veterinários usam testes sanguíneos específicos para detectar a presença de antígenos do parasita ou microfilárias (formas jovens do verme) no sangue do animal. Esses testes podem ser parte dos exames de rotina ou realizados quando há suspeita da doença.

O tratamento da doença é desafiador, especialmente em casos avançados. Envolve o uso de medicamentos antiparasitários específicos, que podem ser istrados por um período prolongado. Dependendo da gravidade da infecção, o tratamento pode incluir terapias complementares para controlar os sinais clínicos e minimizar os danos aos órgãos afetados e o tratamento deve ser recomendado e acompanhado por um médico veterinário. Em alguns casos, pode ser necessária a hospitalização do animal para monitoramento intensivo durante o tratamento.

A prevenção é fundamental na gestão da dirofilariose. Os tutores devem seguir um protocolo preventivo prescrito pelo médico veterinário para prevenir a infecção por Dirofilaria immitis. Além disso, medidas para reduzir a exposição do animal a mosquitos, como o uso de repelentes ou evitar áreas de alto risco, podem ajudar na prevenção da doença.

Em resumo, a dirofilariose é uma condição séria que pode ser evitada em grande parte com medidas preventivas adequadas. O diagnóstico precoce e o tratamento supervisionado por um médico veterinário são essenciais para ajudar os animais infectados a viverem vidas saudáveis e minimizar os danos causados por essa doença potencialmente fatal.

Para marcar um check-up do seu pet, entre em contato pelo telefone (45) 3565-3037.

(Por Faculdade UNIGUAÇU)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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