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Futuro das exportações entre Brasil e China é tema de reunião 6w4738

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: reprodução CNA

A diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sueme Mori, participou de um webinar do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), para debater o futuro das exportações para o país asiático.

O presidente do CEBC, embaixador, Luiz Augusto de Castro Neves, fez a abertura do evento online, que contou com a presença do head de Relações Externas da Vale, Gustavo Biscassi, e do gerente-geral Ásia e Pacífico da ApexBrasil, Rodrigo Gedeon. O diretor de Conteúdo e Pesquisa do CEBC, Tulio Cariello, foi o moderador do debate.

As exportações brasileiras para a China chegaram ao quarto recorde consecutivo em 2023, atingindo US$ 104 bilhões, o maior valor vendido pelo Brasil para um só país na história. Diante desse cenário, os istas discutiram as perspectivas de aumento dos negócios no mercado chinês e os desafios para os próximos anos.

Em sua fala, Sueme Mori destacou a importância de manter as exportações brasileiras de commodities para a China, mas também de diversificar a pauta do agro.

“O governo chinês sabe que, mesmo que aumentem a produção interna, não vão conseguir chegar à autossuficiência. Então, temos que aproveitar o espaço desse mercado para também exportar produtos como café, mel, frutas”.

Sueme afirmou que a China (e a Ásia como um todo) continuará como o principal mercado do agro brasileiro já que o país prevê, para os próximos dez anos, o aumento da população, da renda e da demanda por alimentos.

Ao ser questionada sobre os fatores que levaram ao aumento significativo das exportações brasileiras de milho para a China no ano ado, Sueme citou a quebra de safra nos Estados Unidos e na Argentina e a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia, que impactou na disponibilidade e oferta mundial de grãos.

“As exportações de milho dos EUA para a China caíram de US$ 5,3 bilhões, em 2022, para US$ 1,7 bilhão em 2023 e quem ocupou esse espaço foi o Brasil, graças à nossa safra recorde. Uma junção de fatores fez com que o milho se destacasse no ano ado”, afirmou.

Já em relação às exportações de proteína animal, a diretora de Relações Internacionais da CNA disse que o Brasil é um grande fornecedor de carnes bovina, de frango e suína para a China, mas a queda de preços no mercado internacional tem preocupado o setor.

“Em 2021 as exportações de carne suína cresceram. No médio prazo, a expectativa da China é reduzir as importações das carnes suína e de frango, mas de aumentar a de carne bovina, principalmente pelo crescimento da urbanização e da renda per capita”.

 

Por (CNA)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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