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Safra de soja 2023/24: Clima bagunçado, produtividades variadas m4y1x

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: reprodução/Cvale

A safra 2023/24 começou bastante chuvosa no Sul do Brasil e atrapalhou a semeadura da soja. No entanto, períodos secos prolongados combinados com temperaturas altas surpreenderam os produtores afetando o potencial das lavouras. Os estados mais afetados pela “bagunça” climática foram o Paraná e Rio Grande do Sul.

O El Niño também exerceu influência sobre a safra de verão no Brasil em outras regiões. Como tradicionalmente acontece em anos sob a ação do fenômeno, o centro-norte do país sentiu a redução das chuvas. E foi o maior produtor nacional de soja, o estado mais afetado. Depois de fechar a safra 2022/23 com média de 63 sacas/hectare, produtores de Mato Grosso concluíram a temporada com rendimento médio entre 49 e 52 sacas/hectare. Mato Grosso do Sul também sentiu a escassez de chuvas, mas em menor escala. Amambai, Naviraí e Fátima do Sul estão entre os municípios mais afetados. O rendimento médio da soja no centro-sul do estado ficou em 50 sacas/hectare.

Lavouras do PR

No Paraná, a produtividade média apresentou grandes variações, ficando entre 20 e 80 sacas/hectare, segundo o gerente do Departamento Agronômico da cooperativa C.Vale, Carlos Konig. Em Toledo, Marcelo Paludo concluiu a colheita de 387 hectares de soja da safra 2023/24 no final de fevereiro. Quinze dias sem chuvas e com altas temperaturas afetaram variedades mais precoces, mas pragas e doenças foram controladas de maneira preventiva e pouco afetaram o desempenho da plantação. Por outro lado, cultivares de ciclo mais longo apresentaram rendimentos expressivos, com até 91 sacas em uma área de cinco hectares. No fim das contas, o rendimento médio de 66 sacas/hectare agradou ao produtor. Para uma safra de clima bastante irregular, ele considera o desempenho bastante satisfatório, já que a produtividade ficou 23% acima da registrada na temporada anterior.

 

RAIO X

Marcelo Paludo

Local: Toledo (PR)

Área de soja: 387 hectares

Rendimento médio 2022/23: 53,7 sc/ha

Rendimento médio 2023/24: 66 sc/ha (+23%)

Custo: 27 sacas/hectare

Por CVALE 

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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