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Jundiaí deve colher 4 mil toneladas de caqui 19ms

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fotos: Fotógrafos PMJ

A safra de caqui cultivado em Jundiaí deve atingir um patamar médio de 4 mil toneladas da fruta neste ano, em 77 produções. Os agricultores da cidade contam com apoio da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT). Juntos, os produtores somam uma área de 146,6 hectares.

“O caqui é a segunda fruta mais produzida de Jundiaí, somente atrás da uva. Por isso, a importância do cultivo para a cidade. São aproximadamente 40.000 plantas que produzem para abastecer várias cidades do país”, destaca o gestor de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, Eduardo Alvarez.

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Um exemplo da força da produção na cidade é a Cooperativa Agrícola Nossa Senhora das Vitórias de Jundiaí, que contabiliza a venda de, aproximadamente, 500 mil caixas de seis quilos de caqui, com uma clientela fidelizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Pernambuco e Bahia. “Nos últimos dez anos, houve um aumento de área de produção de caqui, principalmente pela diversificação de cultivo, tendo a fruta como destaque. Um dos motivos é a maior facilidade no manejo em relação a outras culturas”, disse o engenheiro agrônomo da Prefeitura, Sérgio Pompermaier.

As principais variedades produzidas na cidade são a Rama Forte, mais cremosa, presente na maior parte dos agricultores, e a Fuyu e Chocolate, mais consistentes. Durante a safra da fruta, entre os meses de fevereiro e julho, o processo demanda a contração de 120 trabalhadores temporários na cooperativa.

“Os investimentos que fizemos no processo de qualidade, com uma máquina bastante moderna, beneficia todo mundo, desde os pequenos, até os grandes produtores. Hoje, a cooperativa soma 28 associados e faz ainda a comercialização de uva e ameixa durante o ano”, detalha o presidente da cooperativa, Orlando Steck.

Produtor da fruta no Traviú, Leandro Steck está investindo também em nova produção. “Estamos plantando a variedade Constata, dado o sucesso, principalmente, do plantio da Rama Forte, que é muito procurada. É uma forma que estamos buscando de diversificar a produção”.

“A região inteira teve uma produção forte e o resultado é a ibilidade dessa fruta, que o consumidor pode encontrar facilmente tanto em supermercados quanto em feiras e varejões municipais”, diz a diretora de Agronegócio, Isabel Harder.

(Com Assessoria/PMJ)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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