Cobra 'fujona' foi encontrada em um duto de um laboratório do Instituto Butantan — Foto: André Ricoy/Butantan w3p54

As últimas quatro semanas foram de buscas, e nada! O filhote de Naja estava desaparecido desde o começo do último mês, mas o sumiço foi divulgado no dia 21 de maio. O Instituto Butantan chegou acionar um plano de contingência e iniciou investigação para apurar como o filhote de naja tinha conseguido escapar da gaiola.

A cobra foi encontrada dentro de um duto do laboratório, após os pesquisadores perceberem uma movimentação diferente no encanamento. Segundo o diretor cultural do Butantan, Giuseppe Puorto, a naja ficou longe do Parque da Ciência e dos museus do instituto enquanto esteve desaparecida. O laboratório onde a cobra estava é frequentado somente por profissionais e pesquisadores.

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Puorto afirmou ainda que a cobra ficou escondida e livre dos predadores que existem no parque. O diretor explicou que as cobras conseguem ficar muito tempo sem comer e beber e, por isso, conseguiu ficar tanto tempo escondida.

Quando a cobra desapareceu, o Instituto Butantan informou que acreditava que a cobra estivesse em um ralo. Isso porque as câmeras de monitoramento checadas na investigação não captaram nenhuma imagem do animal fora do laboratório.

Sem ter informações durante semanas, os pesquisadores cogitaram a possibilidade da cobra ter morrido no encanamento.

“Nosso filhote foi encontrado no lugar onde a gente imaginava, dentro do próprio laboratório, nos dutos. Ela (a cobra) ficou lá escondida por muito tempo. Nos dutos, ela ficou livre dos predadores do Butantan, ficou protegida e pôde até beber água, que tinha em alguns locais”, explicou Giuseppe Puorto, diretor Cultural do Butantan.

“As cobras conseguem ficar muito mais tempo sem comer do que beber. É bom lembrar que ela esteve longe de todo o parque de visitação. Estava no laboratório, junto com os pesquisadores, só que escondidinha durante todo este tempo. E agora, foi finalmente encontrada”, completou o diretor.

A cobra é a segunda “fujona” que já ganhou destaque no noticiário nacional. A primeira, que ficou conhecida como a Naja de Brasília, também reside no instituto.

(Com G1 e Estadão)

 

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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