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Cooperativismo decola com agroindustrialização 475219

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: oria | Mais nova indústria da C.Vale entrou em operação em 13 de julho

Menos de um mês depois de entrar em operação, a esmagadora de soja da C.Vale está processando 25 mil sacas do grão por dia. Essa quantidade equivale a 41% da capacidade plena de 60 mil sacas/dia. Em funcionamento desde 13 de junho, a indústria de R$ 1 bilhão da C.Vale está fornecendo farelo de soja para a produção de rações pela própria cooperativa e comercializando o excedente junto a terceiros.

Outros dois derivados de soja também estão sendo comercializados: casca peletizada e óleo degomado, este para produção de biodiesel. Sonho dos pioneiros da antiga Campal, a esmagadora de soja é o mais recente o na estratégia de agroindustrialização da C.Vale e uma demonstração da capacidade do cooperativismo de transformar matérias-primas em produtos de maior valor, alimentando uma cadeia produtiva geradora de renda, empregos, tributos e novos negócios a fornecedores.

“Com a esmagadora, amos de compradores a fornecedores de farelo de soja. Ele abastece nossas fábricas de rações e também nos permite vender o produto a terceiros”, explica o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

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Ele acrescenta que, numa etapa não muito distante, a cooperativa irá verticalizar ainda mais a produção com investimentos em indústrias para fabricação de outros derivados, como maionese e margarina.

NOVAS INDÚSTRIAS

A futura etapa será um desdobramento já previsto no Plano de Modernização concebido por Lang ainda nos anos 1990. Com isso, o complexo agroindustrial da cooperativa será ampliado para além das seis indústrias já existentes: dois abatedouros (frangos e peixes), duas fábricas de rações (frangos e peixes), termoprocessados de frango e esmagadora de soja.

A agroindustrialização é uma demonstração de um cooperativismo que deixou de ser apenas comprador e vendedor de insumos e grãos para ser um agregador de valores e um dos principais motores do agronegócio brasileiro. Em 1995, apenas meio por cento das receitas da cooperativa vinham da indústria. Na C.Vale, as indústrias respondem por, aproximadamente, 25% do faturamento e por 60% do total de funcionários. Essa participação deve crescer ainda mais com a ampliação do parque industrial.

(Com Assessoria)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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