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Plano Safra 2024/25, agora vai? 6b134j

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

IMAGEM: FAEP

Estava todo mundo esperando o lançamento do Plano Safra 2024/25, no último dia 26 de junho, mas a expectativa foi frustrada. De última hora, o governo federal adiou o evento e jogou um balde de água fria no setor agropecuário. Esse é o tema do Campo & Cia dessa semana, com participação de Ana Paula Kowalski, do Departamento Técnico e Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Ana lembra do posicionamento contrário de inúmeras entidades envolvidas com o setor produtivo — incluindo o Sistema FAEP/SENAR-PR. “A repercussão foi a pior possível”, cravou Ana Paula. “No dia 1º de julho, começa o novo ano-calendário e é justamente por isso que a gente teve um posicionamento tão contrário e imediato a esse adiamento, porque nunca vimos um plano safra ser lançado quando já deveria estar em vigor”, completou a especialista.

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É importante que o plano seja divulgado com antecedência, segundo Ana, para poder fazer todos os ajustes necessários junto às instituições financeiras. “As regras anunciadas durante o evento de lançamento do Plano Safra levam um tempo até serem aprovadas pelo Conselho Monetário para começarem a funcionar. Então a gente tem um atraso de todo uma cadeia e um processo, o que acaba penalizando o produtor na hora de contratar o crédito”, explicou.

No dia 25 de junho, o Sistema FAEP/SENAR-PR publicou uma nota de repúdio se posicionando de forma contrária ao adiamento. “Essa mudança tem impacto direto no planejamento de milhares de agricultores e pecuaristas do Paraná e dos demais Estados, já que a safra começa oficialmente no dia 1º de julho”, enfatizou o documento. “Desta forma, produtoras e produtores rurais vão começar a temporada em meio às incertezas”, completou a instituição.

Números já conhecidos 6641n

Com esse adiamento, alguns números já foram anunciados pelas autoridades. Entre eles está o montante de recursos para crédito, que deve ficar em R$ 475,6 bilhões, abaixo do pedido de R$ 565 bilhões feito pelo setor produtivo. Outro ponto de atenção está em relação às taxas de juros. A solicitação das entidades representativas do agro é que os percentuais ficassem no máximo em 9% nas linhas de investimento, mas o teto deve chegar a 12%, acima da taxa Selic de 10,5%.

(Com FAEP)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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