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Diferença entre ovos vermelhos e brancos é a menor do ano 4s3414

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Arquivo

A diferença entre os preços dos ovos tipo extra brancos e vermelhos, negociados em Bastos (SP), vem diminuindo pelo quarto mês consecutivo, para os menores patamares desde janeiro deste ano – vale lembrar que, em abril, a diferença havia sido a maior da série histórica do Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, essa redução reflete o aumento da oferta desses produtos nos últimos meses. Com a maior disponibilidade, compradores se mostram resistentes em pagar valores superiores pelo ovo vermelho, geralmente mais caro que o branco. Quanto à produção, dados preliminares divulgados pelo IBGE, compilados e analisados pelo Cepea, mostram que alcançou 1,15 bilhão de dúzias de ovos de galinha no segundo trimestre de 2024, volume 9,1% maior que o do mesmo período de 2023 e 5% acima do registrado no primeiro trimestre deste ano.

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TRIGO:

Agentes de indústrias têm dado maior atenção às importações de trigo, que, na parcial de 2024, já são praticamente iguais às de todo o ano de 2023. Segundo pesquisadores do Cepea, além da forte recuperação dos preços internos do cereal, impulsionados pelas menores produção e qualidade do trigo na safra colhida em 2023 e pelos bons volumes de exportações especialmente em 2024, estimativas da Conab apontam que os estoques finais em julho/24 devem ser suficientes para menos de três semanas de consumo.

Nos sete primeiros meses do ano, as importações brasileiras am de quatro milhões de toneladas, contra 4,2 milhões em todo o ano de 2023. Em 12 meses, chegaram aos portos nacionais 5,7 milhões de toneladas de trigo, sendo o maior volume acumulado a cada 12 meses desde dezembro/22 – dados Secex.

SOJA:

Os preços futuros do complexo soja caíram fortemente na última semana, retornando aos patamares observados em 2020. A soja em grão voltou a ser negociada abaixo dos US$ 10,00/bushel, o que, consequentemente, reduziu a paridade de exportação no Brasil e também os valores praticados no mercado spot. Segundo pesquisadores do Cepea, expectativas de que a oferta mundial possa superar a demanda foram o principal fator de pressão sobre as cotações.

De acordo com relatório do USDA divulgado em 12 de agosto, a produção global da oleaginosa deve ar de 395,12 milhões de toneladas na safra 2023/24, para 428,72 milhões de toneladas em 2024/25, ambos volumes recordes. Embora as transações internacionais e o consumo global apontem crescimento, os estoques de agem também podem ser recordes, estimados em 134,3 milhões de toneladas para 2024/25, quantidade 19,5% superior às 112,36 milhões de toneladas na temporada 2023/24.

(Com Cepea)

 

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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