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Treinamento qualifica equipes da Agricultura para vigilância em sanidade apícola 582b47

Fernanda Toigo

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Atividades práticas foram realizadas no IPVDF - Foto: Fernando Dias

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e o Observatório de Abelhas do Brasil estão promovendo, até sexta-feira (11/10), treinamento para atendimento de ocorrências sanitárias em apiários. am pela capacitação 35 servidores de todas as regionais da Seapi, entre fiscais estaduais agropecuários veterinários, agrônomos e técnicos agrícolas.

O treinamento é composto por parte teórica e prática. Nas atividades a campo, realizadas no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), o professor Aroni Sattler demonstra como ter o às colmeias e fazer a coleta de abelhas. Já as pesquisadoras Jenifer Dias Ramos e Betina Blochtein orientam quanto ao uso do aplicativo Agrotag Abelhas, elaborado pelo Observatório de Abelhas do Brasil e pela Embrapa Meio Ambiente.

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O curso faz parte de um termo de cooperação assinado entre a Secretaria e o Observatório, para o Projeto Observatório de Abelhas do Brasil com Foco no RS. O objetivo é qualificar a vigilância na cadeia apícola e a investigação de mortandade das abelhas no estado, visando à sua redução. Por meio do acordo, em junho deste ano, foram entregues Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes de campo de todas as regionais da Seapi: 45 macacões e luvas antiferroadas, 30 fumegadores, formões e telefones celulares.

Conforme Rita Dulac Domingues, do Programa Estadual de Sanidade Apícola, o grande diferencial do Agrotag Abelhas é a possibilidade de coletar informações ampliadas sobre a situação da mortandade desses insetos, essenciais para a agricultura. “A ideia é que, no momento em que fizer a investigação de mortalidade de abelhas, os servidores lancem nesse aplicativo todas as informações relacionadas ao incidente: os sinais clínicos das abelhas, coleta de amostras, local de ocorrência e caracterização da área agrícola, por exemplo”, explica.

Será uma nova tarefa a ser integrada às rotinas das equipes. “Antes, a Secretaria coletava as amostras de abelhas mortas e as enviava para diagnóstico laboratorial. Agora, além disso, vamos alimentar as informações no Agrotag Abelhas. Com isso, vamos ter uma visão mais abrangente do cenário, o que também pode facilitar na identificação do agente causador da mortalidade”, complementa Rita.

Para o fiscal estadual agropecuário Ivan Battistoni, da Regional Bagé, o curso foi de grande importância. “As abelhas são polinizadores fantásticos e dependemos delas muito mais do que se imagina. O Rio Grande do Sul já foi pioneiro com o inquérito sobre a ocorrência de Varroa destructor e do pequeno besouro das colmeias. Agora estamos junto com o Observatório neste projeto piloto, que depois deve ser levado a todo o Brasil”, finaliza.

(Com Agricultura/RS)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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