FRUTICULTURA 5no12

Uva de algodão doce e manga de colher, que tal? 1uks

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Faeb

Uva de algodão doce e manga de colher. É sério? Nos mercados e feiras da Bahia e do Brasil, mangas como as do tipo Espada, Rosa, Tommy e Palmer são algumas das mais conhecidas e preferidas dos brasileiros. Já quando o assunto são as uvas, as dos tipos Thompson e Vitória são duas das queridinhas do público.

No entanto, algumas novidades que são produzidas em solo baiano e até já caíram no gosto de consumidores de outros países,foram apresentadas na Vila da Fruticultura da e-Agro 2024, em Salvador.

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A “manga de colher” e a “uva de algodão doce” são exemplos de novidades que os visitantes tiveram a oportunidade de experimentar na vila da fruticultura. As variedades do tipo Keitt e Kent, têm a característica de serem mangas sem fiapos, com sua polpa macia e sabor adocicado, o que possibilita seu consumo diretamente com uma colher e sem desperdício. Uma outra fruta que vem fazendo sucesso no exterior e tem tudo para cair no gosto dos brasileiros é uva cotton candy, com gosto de algodão doce. Essa variedade possui um sabor semelhante ao doce e, geralmente, quem come acaba revisitando memórias da infância.

Vila da Fruticultura | e-Agro 2024 4i166c

As mangas Keitt e Kent e a uva Cotton Candy são só alguns exemplos de frutas que estiveram disponíveis para degustação do público na Vila da Fruticultura, que aconteceu entre os dias 7, 8 e 9 de novembro. Muitas outras novidades ficaram disponíveis para os visitantes.

A implementação da tecnologia na fruticultura é cada vez mais frequente e, só por isso, foi possível o desenvolvimento de frutas como essas, ainda pouco conhecidas no Brasil. De acordo com Eduardo Brandão, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a tecnologia tem refletido diretamente na qualidade dos frutos produzidos e na rentabilidade dos produtores. “Tecnologias como melhoramento genético, irrigação, bioinsumos, realidade virtual aumentada e rastreabilidade já são uma realidade na produção de frutas do Brasil. A pesquisa e a ciência têm chegado sobretudo aos pequenos e médios produtores que até então não tinham muito contato com as novas tecnologias”.

Eduardo Brandão, diretor executivo da Abrafrutas

O objetivo da vila é apresentar ao público como a tecnologia no campo tem influenciado diretamente nos frutos que chegam até a mesa dos consumidores. Dessa forma, a e-Agro se mostrou uma oportunidade de ouro para levar à cidade, o que acontece no campo. “A gente espera, além divulgar e fazer networking com pequenos, médios e grande produtores, ter esse contato direto com consumidores, fazendo com que a gente possa ar o que tem sido feito e mostrar a pujança da fruticultura em relação à inovação e tecnologia nos últimos anos”. Disse Brandão.

Oportunidade de geração de negócios na Vila da Fruticultura 256s1z

Se o espaço foi uma grande oportunidade para o público de Salvador conhecer novidades produzidas no nordeste brasileiro, a Vila da Fruticultura também pode ser uma virada de chave para as empresas que vão compor o local. A Agrodan, por exemplo, é uma empresa fundada em 1987, no Vale do São Francisco, mas tem sua atuação quase toda voltada para a exportação das frutas.

Segundo Paulo Dantas, diretor comercial da empresa, a Vila na e-Agro chega em boa hora, justamente no momento em que a empresa busca aumentar sua atividade no mercado interno. “Acabamos de participar em uma feira, em São Paulo, para a gente começar a abrir o mercado no Sul e no Sudeste, e esse evento em Salvador vai ser o primeiro do Nordeste que a Agrodan vai poder mostrar ao consumidor da Bahia o que temos de diferente, que é uma das melhores mangas do mundo. A expectativa é bastante positiva”.

(Por Assessoria Faeb)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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