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Entidades repudiam invasão de terras no Rio Grande do Sul 475y4y

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Rafa Dotti/MST

A invasão durou pouco, mas o suficiente para aumentar o clima de insegurança no campo. MST ocupou nesta terça-feira (03) uma área da Cabanha Santa Angélica, fundada em 1870. Outra propriedade invadida foi  foi a a Fazenda Nova, produtora de grãos e gado de corte.

A reintegração de posse foi cumprida e saída dos manifestantes aconteceu sem resistência. Entidades manifestaram repúdio.

A Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares (ANC) vem a público expressar sua profunda preocupação e repúdio ao ocorrido na Cabanha Santa Angélica, em Pedras Altas, no sul do Rio Grande do Sul, invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta terça-feira, 3 de dezembro de 2024.

A Cabanha Santa Angélica, fundada em 1870, é um ícone da pecuária nacional, reconhecida por sua contribuição inestimável ao aprimoramento genético das raças Hereford, Braford, ovinos Romney Marsh e cavalos Crioulos. Ao longo de sua história, tem sido uma referência para a agropecuária brasileira, cumprindo um papel essencial na promoção do desenvolvimento rural e na valorização de práticas sustentáveis.

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A ANC condena qualquer ato que desrespeite o direito de propriedade, um dos pilares do desenvolvimento econômico e social no campo. Tais ações comprometem não apenas a segurança jurídica e a estabilidade do setor agropecuário, mas também desconsideram o impacto sobre as famílias que dependem diretamente dessas atividades para sua subsistência.

Reiteramos que a solução para os desafios no campo deve ar pelo respeito às leis, pela mediação construtiva e pela busca de um diálogo que considere os direitos de todas as partes envolvidas. A ANC defende, intransigentemente, a preservação das instituições democráticas como o único caminho legítimo para resolver conflitos.

Nos solidarizamos com os proprietários e colaboradores da Cabanha Santa Angélica, cuja dedicação e excelência representam um orgulho para a agropecuária brasileira. É imprescindível que as autoridades atuem com rigor para restabelecer a ordem, proteger os direitos constitucionais e assegurar a continuidade do trabalho realizado por este patrimônio do agronegócio nacional.

A ANC reafirma seu compromisso com a promoção de um campo produtivo, sustentável e respeitoso das tradições e dos valores que sustentam o progresso do Brasil.

FEBRAC SE MANIFESTA
A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) repudia veementemente a invasão ocorrida na Cabanha Santa Angélica, em Pedras Altas, no Rio Grande do Sul, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta terça-feira, 3 de dezembro de 2024.

Atos como este representam uma afronta inaceitável ao direito de propriedade, base fundamental para o desenvolvimento do setor agropecuário e para a segurança alimentar do Brasil. A invasão de propriedades rurais é um ataque direto à ordem constitucional e coloca em risco a estabilidade jurídica necessária para que os produtores possam desempenhar suas atividades com segurança e planejamento.

A Febrac condena com firmeza qualquer forma de violência no campo e reforça que os conflitos devem ser resolvidos dentro do marco democrático, por meio do diálogo e do respeito às leis. Invasões e ações arbitrárias comprometem não apenas os produtores diretamente afetados, mas também a confiança em um setor estratégico para o Brasil e para o mundo.

Reiteramos a necessidade de uma resposta imediata e efetiva das autoridades competentes para proteger os direitos dos produtores e restaurar a ordem. A Febrac não tolera a impunidade e exige que medidas enérgicas sejam tomadas para evitar que ações semelhantes se repitam.

Nossa total solidariedade está com os proprietários e colaboradores da Cabanha Santa Angélica, que enfrentam não apenas prejuízos econômicos, mas também a indignidade de ver seu trabalho e dedicação desrespeitados.

A Febrac reafirma seu compromisso em defender os interesses dos criadores de animais de raça e em trabalhar incansavelmente por um setor agropecuário forte, seguro e respeitado, dentro dos princípios da legalidade e da democracia.

(Com ANC)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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