MERCADO 1n2s2

Receita com exportação de soja do Brasil fecha 2024 em queda 3y2qm

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Getty Images/Lucas Ninno

A receita com a exportação de soja do Brasil somou US$ 42,9 bilhões (R$ 262,9 bilhões na cotação atual) em 2024, queda de 19,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, por conta de menores preços e volumes exportados, de acordo com dados do governo brasileiro publicados nesta segunda-feira (6).

Com o resultado, o petróleo superou a soja e se tornou, pela primeira vez, o principal produto da pauta exportadora do país, confirmando expectativas da indústria petrolífera.

Petrobras faz 1ª chamada pública para adquirir biometano

Portaria padroniza controle ambiental na suinocultura

O total obtido com as exportações de petróleo brasileiro atingiu US$ 44,8 bilhões (R$ 274,6 bilhões), alta anual de 5,2%, com impulso de maiores volumes, que mais do que compensaram uma queda de 4,4% na cotação média do produto embarcado ao exterior.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço médio da soja exportada pelo país recuou 16,9%, enquanto os volumes caíram 3% na comparação com o recorde de mais de 100 milhões de toneladas de 2023 — em 2024, o Brasil contou com menor oferta após uma quebra de safra.

Assim como a soja, as exportações de milho do Brasil em 2024 recuaram em receita quase 40%, para US$ 8,18 bilhões (R$ 50,2 bilhões), após recordes de 2023. Os volumes tiveram baixa de quase 30% em meio à menor oferta interna e boa demanda da indústria local.

Outros produtos
Entre os destaques positivos dos principais produtos exportados, segundo a Secex, estão o açúcar, com crescimento de cerca de 18% na receita, para US$ 18,6 bilhões (R$ 113,9 bilhões).

As exportações de carne bovina geraram divisas de US$ 11,6 bilhões (R$ 71 bilhões), com alta de 22,8%, em meio a embarques recordes, que mais do que compensaram uma queda de 3,3% nos preços médios. Os embarques de carne de aves superaram US$ 9 bilhões (R$ 55,1 bilhões), com aumento de 1,2% ante 2023, apesar de uma redução de 1,8% nos preços.

O café (não torrado) registrou crescimento de 55% na receita, atingindo US$ 11,3 bilhões (R$ 69,2 bilhões), impulsionada tanto pelos preços (18,5%) como pelos volumes (30,8%). Já as exportações de celulose atingiram US$ 10,6 bilhões (R$ 64,9 bilhões), alta de 33,7% na comparação anual, com impulso maior de preços (29%) e de volumes (3,5%).

(Com Forbes)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

Entre em um dos grupos! 39594s

Mais Lidas 4o1w2x

Notícias Relacionadas 83r4