FRUTICULTURA 5no12

Clima ideal impulsiona recorde de produção de tomate s4mh

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: João Vicente Ribas/Emater/RS-Ascar

Na região istrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, as condições climáticas do período foram propícias para o desenvolvimento do tomate e para o crescimento e maturação das frutas, o que deve proporcionar boas colheitas. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (27/03) pela Emater/RS-Ascar, a colheita dos cultivos do cedo pode ser considerada encerrada. Já os mais tardios estão com a colheita ando da metade.

Não há problemas fitossanitários nas áreas. A cotação se estabilizou nos últimos dias. O preço médio do tomate longa vida na Ceasa Serra foi de R$ 4,00/kg e na Ceasa Porto Alegre, R$ 5,00/kg. Os produtores que comercializam para intermediários receberam entre R$ 3,00 e R$ 3,50/kg dos frutos não beneficiados, dependendo do calibre médio.

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Soja

A colheita da soja avançou de 11% para 24% da área cultivada acompanhando o término do ciclo fenológico das lavouras. A produtividade média está estimada em 2.240 kg/ha, com ampla variabilidade. Nas áreas a Oeste, foram registradas perdas que inviabilizam economicamente a colheita. Já em partes do Planalto e nos Campos de Cima da Serra, as produtividades estão próximas ao potencial das cultivares, ultraando 4 mil kg/ha, em lavouras beneficiadas por precipitações regulares. Nas zonas críticas, observa-se aumento expressivo de demandas por cobertura do Proagro.

No Estado, o cenário predominante é de intenso amarelecimento das folhas, associado ao amadurecimento e senescência, indicando a conclusão do ciclo e a maturação em 43% das áreas, semeadas até a primeira quinzena de dezembro. Entretanto, em parte das lavouras, está sendo necessário realizar a dessecação pré-colheita para uniformizá-las, pois as condições climáticas, predominantemente secas e a ocorrência de chuvas irregulares, provocaram rebrotes, resultando em plantas com legumes verdes e secos simultaneamente.

Essa desuniformidade pode dificultar a colheita e impactar negativamente a qualidade do produto, além de provocar descontos na comercialização. Outro fator que interfere na colheita são os grãos com umidade próxima a 13%; em algumas áreas, os níveis chegam a até 7%, caracterizando extrema secura. Essa condição não apenas reduz os rendimentos, como também aumenta significativamente os danos mecânicos durante o processo de trilha.

A escassez pluviométrica em março poderá comprometer o potencial produtivo das lavouras em fase de floração e enchimento de grãos (35%), agravando a expectativa de redução nos rendimentos médios, já considerados baixos.

Em termos fitossanitários, na maioria das áreas, concluíram-se os tratamentos, embora alguns produtores insistam em aplicar fungicidas nos talhões de maior potencial produtivo, mesmo sob condições de baixa umidade relativa do ar, desfavoráveis à incidência de patógenos.

Milho

A colheita do milho avançou, atingindo 80%, sendo otimizada pela ausência de chuvas. A distribuição fenológica das lavouras é: 9% em maturação, 9% em estádio reprodutivo (floração e enchimento de grãos) e 2% em desenvolvimento vegetativo, correspondendo a semeaduras tardias.

Nas áreas remanescentes, a manutenção do potencial produtivo depende da estabilidade climática. Porém o déficit pluviométrico acumulado em março ameaça comprometer o rendimento. Há relatos de sintomas de estresse hídrico em parte do Estado.

A produtividade está estimada em 6.866 kg/ha, refletindo redução de 3,5% na projeção inicial devido à estiagem. Entretando, a qualidade dos grãos se mantém superior, com teores de umidade próximos a 13%, minimizando descontos comerciais nas unidades de recebimento. Essa condição também tem otimizado o fluxo operacional nos armazéns em função da menor necessidade de secagem.

Em relação ao aspecto fitossanitário, observa-se baixa pressão de doenças e pragas, destacando-se cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que exige controle químico até o estádio V10, e lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), monitorada para intervenções em estádios larvais precoces.

(Com Agricultura/RS)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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