AGRONEGÓCIO 2n4z1s
Isenção de taxas de importação sobre alimentos entram em vigor, como fica o agro? 6j3p72

A isenção das tarifas de importação de nove alimentos entrou em vigor nesta sexta-feira, com a publicação da resolução da Camex no Diário Oficial da União.
A redução a zero do Imposto de Importação para alimentos só valerá para carnes desossadas bovinas e não beneficiará outros tipos de carne como de porco e de aves, conforme decidiu nesta quinta-feira (13) o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O órgão oficializou a medida anunciada na semana ada para segurar o preço de alimentos, detalhando os itens com tarifa zerada. A lista com os códigos de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) tem nove tipos de alimentos divididos em dez NCM, porque a redução para o café beneficia a versão torrada e a versão em grão não-torrada.
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Confira a lista final dos alimentos que terão o Imposto de Importação zerado:
- carnes desossadas de bovinos, congeladas: de 10,8% para 0%
- café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas): de 9% para 0%
- café não torrado, não descafeinado, em grão: ou de 9% para 0%
- milho em grão, exceto para semeadura: ou de 7,2% para 0%
- outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo: ou de 14,4% para 0%
- bolachas e biscoitos: ou de 16,2% para 0%
- azeite de oliva extravirgem: ou de 9% para 0%
- óleo de girassol, em bruto: ou de 9% para 0%
- outros açúcares de cana: ou de 14,4% para 0%
- preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados: de 32% para 0%
No caso da sardinha, a alíquota zero valerá apenas para uma quota de importação de 7,5 mil toneladas. Conforme anunciado na semana ada, a cota de importação do óleo de palma aumentou de 60 mil para 150 mil toneladas, por 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação em 0%.
IMPACTOS 1f5b5l
A tarifa zero terá impacto de US$ 110 milhões (cerca de R$ 650 milhões) por ano. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), considerou a decisão como “ineficaz” e lamenta que os produtores brasileiros sejam penalizados.