AGRONEGÓCIO 2n4z1s
Aprovado projeto que inclui experiência no campo para seleção de assentados 2o3y14

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados deu um o importante ao aprovar um projeto de lei que traz mudanças na forma como os candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) são classificados. A novidade é que agora será exigido, além de outros critérios, que os candidatos tenham pelo menos cinco anos de experiência na agricultura. Essa medida visa valorizar a experiência prática no campo, ajudando a selecionar famílias que realmente conhecem e vivem a realidade rural.
A proposta faz parte de uma atualização na Lei da Reforma Agrária, que define a ordem de preferência e os critérios de seleção adotados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Com isso, o objetivo é tornar o processo mais justo e eficiente, garantindo que as famílias mais preparadas e com maior conhecimento do setor tenham prioridade na obtenção de terras para reforma agrária.
Outra novidade importante do Projeto de Lei 4379/23 é a implementação de uma plataforma digital para o processo de inscrição e seleção. Essa plataforma será desenvolvida pelo próprio Incra e permitirá que as famílias interessadas façam suas inscrições de forma online, facilitando o o e a participação de todos. Além disso, o sistema fará o cruzamento de informações com outras bases de dados do governo, tornando o processo mais transparente, rápido e confiável.
O relator do projeto, deputado Gabriel Mota (Republicanos-RR), destacou que essa mudança tornará o processo de inscrição e seleção mais célere, transparente e auditável, contribuindo para uma distribuição de terras mais justa e equitativa. Segundo ele, essa inovação é fundamental para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e que as famílias beneficiadas realmente tenham condições de desenvolver suas atividades no campo.
O projeto foi inicialmente proposto pelo deputado Messias Donato (Republicanos-ES) e, após análise, o relator apresentou um substitutivo com ajustes pontuais para aprimorar o texto. Agora, o projeto seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), onde será avaliado em caráter conclusivo. Para que se torne lei, a proposta precisa ar também pelo plenário da Câmara e do Senado, seguindo o trâmite legislativo normal.
Essa iniciativa representa um avanço importante na política de reforma agrária do Brasil, buscando tornar o processo mais justo, eficiente e transparente, além de valorizar a experiência dos agricultores na construção de um setor mais sustentável e inclusivo.
(Fonte: Agência Câmara de Notícias)