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Com preço valorizado, produtores enfrentam onda de furtos de café 3c4s5t

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

A crescente onda de furtos de café no pé tem preocupado produtores rurais na região de Ribeirão Preto e Guaxupé, duas das principais áreas produtoras de café do Brasil.

Na noite de quinta-feira (24), uma fazenda localizada às margens da estrada vicinal Antônio Giolo, em Pedregulho, foi alvo de uma tentativa de furto que foi frustrada graças à reação dos cães de guarda e à ação rápida de funcionários da propriedade.

Os criminosos conseguiram fugir ao perceberem a presença de pessoas, deixando para trás pés de café cortados e sinais de invasão.

A Guarda Civil Municipal, apoiada pela Polícia Militar, realizou buscas na região, abordando cerca de 20 pessoas, incluindo motociclistas, mas ninguém foi preso por envolvimento direto com o furto.

As autoridades continuam investigando os casos e reforçando a fiscalização para coibir essa onda de crimes contra o café, que é uma das principais fontes de renda para os agricultores locais.

Este episódio ocorre em um momento em que a colheita do café está prestes a começar na região, e os pés estão carregados de frutos.

Especialistas alertam para o aumento da vulnerabilidade das propriedades rurais nesta época do ano, quando a colheita se aproxima e o valor do café no mercado está elevado. Produtores são orientados a reforçar a segurança, instalar câmeras e manter uma vigilância constante para evitar prejuízos financeiros significativos.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, a saca de café atingiu o valor de R$ 2,5 mil na quinta-feira (24), refletindo a alta demanda e a valorização do grão no mercado.

Além do caso em Pedregulho, produtores de Guaxupé também registraram pelo menos três ocorrências de furtos de café no pé desde o domingo (20). Os furtos geralmente acontecem em áreas próximas às estradas, onde os criminosos aproveitam a facilidade de o para realizar as ações ilegais.

Em uma das ocorrências, uma dona de sítio relatou que 15 pés de café foram furtados, enquanto em outra propriedade, a cerca de 1 km de distância, aproximadamente 100 pés foram colhidos pelos ladrões.

O caso mais alarmante envolve o furto de cerca de 20 alqueires de café cereja, o que equivale a aproximadamente 1,2 mil litros do produto, segundo o proprietário.

 

Autor: Fernanda Toigo

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Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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