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Com pressão pela compra, preço do milho volta a cair j1f4n

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Aires Mariga/Epagri

Os preços internos do milho voltaram a cair na semana ada na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio da postura retraída de parte de compradores, que, agora, prefere consumir os estoques e se afastar das aquisições no spot, à espera de desvalorizações. Os demandantes ativos no spot ofertaram preços menores nas compras de novos lotes.

Do lado dos vendedores, pesquisadores do Cepea indicam que muitos estão focados nos trabalhos de campo e mostram certa flexibilidade nos valores e prazos para negociações. No campo, agricultores seguem atentos ao clima e à previsão de retorno das chuvas, o que, por sua vez, pode aliviar as preocupações com os possíveis impactos do tempo seco em março em parte das regiões de segunda safra, como localidades do Paraná e de Mato Grosso do Sul.

Manejo assertivo da mancha-alvo evita perdas na safra

A semeadura da segunda brasileira foi finalizada, segundo aponta o relatório da Conab divulgado no dia 14. Já a colheita da safra de verão avança e soma 65,5% da área nacional, acima dos 60,3% na média dos últimos cinco anos.

FEIJÃO: Negócios são pontuais, e preços seguem em queda 13h4o

As negociações envolvendo o feijão de notas 9 ou superior seguiram pontuais ao longo da semana ada, conforme mostra levantamento do Cepea. Quanto aos preços, produtores seguem sustentando posições firmes nas ofertas dos lotes de melhor qualidade, mas os valores continuaram pressionados pela maior disponibilidade e pela demanda retraída. No campo, até 13 de abril, 79,2% da área da primeira safra nacional havia sido colhida, segundo informações da Conab.

ESTIMATIVAS – Os novos dados de oferta e demanda divulgados pela Conab neste mês apontam certa estabilidade (-0,9%) na disponibilidade interna de feijão para 2025. Entretanto, os números sinalizam que a produção de primeira safra, em fase final de colheita, deve sustentar a oferta brasileira, já que a segunda a terceira safras devem ser menores. Mas é a oferta de feijão preto que deve ter o maior crescimento anual, de 20%, fato que reforça a queda de preços.

(Com Cepea)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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