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Puma morto por carro funerário e seus carrapatos serão estudados pela ciência 2t3b3j

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Divulgação

Já faz parte da Coleção Zoológica da FURB o corpo do puma (também conhecido como onça-parda ou leão-baio) atropelado no último dia 23 de março em uma rodovia de Massaranduba, no Norte de Santa Catarina. O animal silvestre, recolhido por autoridades como a Polícia Militar Ambiental e Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), será utilizado para estudos acadêmicos de suas mais diversas características.

Conforme o Sérgio Luiz Althoff, professor que atua como curador da coleção zoológica da FURB, o puma atropelado trata-se de um macho jovem e boa parte dos seus restos mortais terão aproveitamento para fins científicos. Entretanto, o profissional destaca que, como o corpo acabou ando por algumas horas de exposição ao sol e a altas temperaturas, houve o início de um processo de inchaço e putrefação interna.

Foto: Gustavo Féo/ Divulgação

De acordo com o docente, o material genético, conteúdo digestório, órgãos, ossos e até mesmo carrapatos encontrados na pele do puma que morreu atropelado já foram coletados para estudos científicos na FURB. Tais procedimentos buscarão entender a cadeia alimentar, hábitos e costumes de vida do animal.

“Este animal  (o puma) tem procedência, então a gente sabe que se trata de um animal silvestre. Na Exposição Fritz Müller, por exemplo, praticamente 90% do material que está lá veio de um grande parceiro nosso que é o Zoológico de Pomerode. (…) Então, ele não tem um toda uma questão de crescimento na natureza, com os animais, com as suas presas naturais, então é uma outra realidade na questão de crescimento” afirma o professor Sérgio Luiz Althoff.

O pesquisador reitera que, ao se deparar com animais de grande porte mortos às margens de vias públicas ou na natureza, a exemplo do puma, não é recomendado que qualquer pedestre mexa em animais nesta condição, sendo necessário o acionamento de órgãos como a Polícia Militar Ambiental e o IMA-SC. Também não é recomendável a condução destes animais por conta própria até a Universidade. A manipulação de um animal morto por pessoas sem conhecimento técnico pode contribuir para a proliferação de doenças e até mesmo invalidação de uso dos restos mortais do animal para fins científicos.

(Da Assessoria Furb)

Autor: Fernanda Toigo

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Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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