A Secretaria de Agricultura e Proteína Animal (Smap), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato Rural de Toledo, iniciaram o curso de Abelhas Sem Ferrão de Meliponicultura. 

Dez alunos participam da capacitação sobre como capturar abelhas, como manejar e onde instalar as colônias, cuidados para evitar sofrimento e evitar predadores, como produzir, beneficiar e armazenar o mel. As aulas práticas contam com produção de cera mista, captura de enxames com iscas, pasteurização do mel, produção de alimentação artificial, energética e proteica para as abelhas, entre outros.

O curso foi ministrado pelo zootecnista e instrutor do Senar, Tadeu Roque, que explicou que a procura pelas abelhas sem ferrão tem crescido ultimamente, por se tratar de uma atividade com remuneração interessante. “A comercialização de enxames, de colônias, de colmeias está bastante crescente. Tem muitos produtores hobbistas que gostam de ter as diferentes espécies”, explicou.

Tadeu citou que existem aproximadamente 300 espécies de abelhas sem ferrão no Brasil, o que contribui para esta atividade até no quintal de casa. “Dessa forma a gente contribui com a natureza e também ganha dinheiro. O produtor consegue ter uma remuneração boa, tanto com a comercialização de colmeias em caixinhas, quanto do mel também”, ressaltou.

Danilo Rafael é produtor rural e participa do curso de Abelhas Sem Ferrão. Ele explicou que tem criação de abelhas, sendo a principal espécie a Europa. “Me interessei pelas abelhas sem ferrão. Tem bastante diferença de uma espécie para outra, e a gente vai tomando um conhecimento bom para cada vez melhorar no manejo das abelhas. Pretendo ter bastante espécies e ir dividindo para vender os enxames”, disse. Ele enfatizou que é uma atividade importante para o meio-ambiente, além de ser uma boa distração.