Foto aérea mostra a cidade de Zárate inundada | LUIS ROBAYO/AFP/METSUL 123dx
Desde sexta-feira, chuvas intensas atingem o Norte da província de Buenos Aires, provocando inundações históricas e obrigando milhares de moradores a deixarem suas casas. Zárate, Campana, Salto e Rojas estão entre os municípios mais afetados, registrando acumulados de chuva superiores a 400 mm. Até o momento, mais de 7 mil pessoas foram desalojadas, parte delas em abrigos emergenciais. O governo provincial confirmou que 3.166 estão em centros de evacuação e outras 4.460 foram resgatadas ou saíram voluntariamente para áreas seguras.
Há registros de desaparecimentos, incluindo três pessoas levadas pela correnteza em Rojas e um homem de 71 anos que desapareceu ao viajar entre San Antonio de Areco e Baradero. Equipes de busca continuam as operações. Em Campana, a cidade mais afetada, cerca de 1.600 pessoas tiveram que deixar suas residências devido a bairros inteiramente submersos. A empresa Tenaris disponibilizou um hotel para abrigar 90 desalojados.
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Buenos Aires também enfrenta alagamentos, tendo registrado 190 mm de chuva em 30 horas, o dobro da média de maio. O prefeito Jorge Macri afirmou que o sistema de drenagem funcionou adequadamente, mas algumas áreas permaneceram críticas. Equipes de resgate foram enviadas para ajudar municípios em situação mais grave, como Campana e Zárate. Estradas importantes da região, incluindo as rodovias 6, 8, 9 e 12, estão bloqueadas, dificultando o o.
Autoridades alertam para o risco de deslizamentos devido ao solo saturado. Aulas foram suspensas em dezenas de municípios, e há impactos expressivos na economia local, especialmente no setor agroindustrial e comercial. Plantações de milho e soja sofreram perdas significativas, e indústrias e pequenos negócios relatam danos irreversíveis. O governador Axel Kicillof sobrevoou as áreas afetadas e prometeu ampliar os recursos emergenciais, criticando a ausência de políticas nacionais para mitigação de desastres climáticos.
Em meio ao cenário de destruição, campanhas solidárias se multiplicam em toda a Argentina, com arrecadação de donativos e mobilização popular para ajudar os atingidos. O governo nacional anunciou um plano de assistência para recuperação estrutural e apoio às famílias. Enquanto isso, moradores das cidades afetadas enfrentam a incerteza com resiliência e esperam pela redução das águas.
(Com METSUL)
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