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Foco de Influenza Aviária é confirmado no Brasil 1991e

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma unidade comercial de produção avícola no Brasil. O foco foi detectado em matrizes de frangos e galinhas no município de Montenegro, Rio Grande do Sul.
Segundo o Mapa, o vírus não é transmitido pelo consumo de carne de aves ou ovos, e os produtos inspecionados continuam seguros. O risco para humanos é considerado baixo, sendo geralmente associado ao contato direto com aves infectadas.
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As autoridades já iniciaram medidas de contenção e erradicação, seguindo o plano nacional de contingência, visando preservar a produção e o abastecimento de alimentos. O caso foi comunicado oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ministérios e a parceiros comerciais.
O Brasil vinha implementando ações preventivas desde os anos 2000, incluindo monitoramento de aves silvestres, vigilância epidemiológica, treinamentos e controle de entrada de animais e produtos, o que ajudou a retardar por quase duas décadas a chegada da doença à avicultura comercial.
NOTA OFICIAL:
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (15) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais. A detecção ocorreu no estado do Rio Grande do Sul, no município de Montenegro.
Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.
O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).
As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O Mapa também está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
O Serviço Veterinário brasileiro vem sendo treinado e equipado para o enfrentamento dessa doença desde a primeira década dos anos 2000.
Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil.
Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos.
(Com MAPA)