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Gripe Aviária: Prejuízo pode chegar em R$ 1,5 bilhão 623p2p

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Abate Halal - Foto: Divulgação/IDR-PARANÁ

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O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. Só em 2024, o país embarcou 5,294 milhões de toneladas do produto (in natura e industrializado), gerando receita de US$ 9,928 bilhões. Até então, o país havia conseguido manter o vírus H5N1 fora das granjas comerciais, com registros s a aves silvestres desde 2023.

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Além do foco confirmado em Montenegro, sete outros municípios brasileiros estão sob investigação, com coletas já realizadas e aguardando análise laboratorial. São eles:

  • Triunfo (RS) – criação de subsistência
  • Estância Velha (RS) – criação de subsistência
  • Ipumirim (SC) – criação com fins comerciais
  • Nova Brasilândia (MT) – criação de subsistência
  • Gracho Cardoso (SE) – criação de subsistência
  • Salitre (CE) – criação de subsistência
  • Aguiarnópolis (TO) – criação com fins comerciais

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil já realizou mais de 3.900 investigações de suspeitas de síndromes respiratórias e neurológicas em aves desde o início do monitoramento da influenza aviária e da Doença de Newcastle.

Até agora 18 países — sem contar a União Europeia — suspenderam total ou parcialmente a importação de produtos avícolas brasileiros:

  1. México
    2. Coreia do Sul
    3. Chile
    4. Canadá
    5. Uruguai
    6. Malásia
    7. Argentina

Suspensão nacional
8. Cuba
9. Bahrein

Suspensão apenas do Rio Grande do Sul
10. Japão
11. Cingapura

Restrição regional (raio de 10 km de Montenegro/RS)
12. Rússia
13. Sri Lanka
14. Bolívia
15. Paquistão
16. Peru
17. República Dominicana
18. Marrocos

Apesar da gravidade sanitária, especialistas reforçam que não há risco para o consumo de carne de frango ou ovos devidamente cozidos. O vírus não é transmitido por alimentos, mas sim por contato direto com aves contaminadas, o que representa risco apenas para trabalhadores que lidam diretamente com esses animais.

Frente à situação, a indústria se mantém mobilizada para mitigar os impactos, redirecionar fluxos de exportação e reforçar as medidas de biossegurança. O Brasil conta com um plano de contingência estruturado desde 2022, desenvolvido em conjunto entre o setor produtivo, governos estaduais e federal.

A retomada plena das exportações dependerá do controle sanitário do foco detectado, da desinfecção da granja e do tempo necessário para que os países importadores restabeleçam a confiança nos protocolos brasileiros — um processo que pode levar de 30 a 60 dias, segundo o histórico internacional.

(Com Pensar Agro)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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