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MST desocupa sede do Incra após protestos e bloqueios de rodovias 50702m

Após quase uma semana de protestos, grupos ligados ao MST deixaram a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Superintendência Federal de Desenvolvimento Agrário em Mato Grosso do Sul. As manifestações, iniciadas no sábado (26), envolveram ocupações de prédios públicos e bloqueios de rodovias em várias regiões do estado.
De acordo com o Incra, os manifestantes alegam que as ações do governo até o momento não são suficientes para atender às necessidades dos sem terra. Entre as principais reivindicações estão encontros diretos com ministros para discutir políticas mais efetivas de reforma agrária.
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No local, muitos colchões foram espalhados pelos corredores. Laura dos Santos, representante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ), afirmou que há áreas disponíveis para a reforma há anos, mas que muitas foram confiscadas por tráfico de drogas ou dívidas bancárias. “Há famílias esperando há mais de 16 anos por uma solução, muitas nas rodovias”, destacou.
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Uma reunião entre os trabalhadores rurais que ocupavam a sede do Incra/MS e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) resultou na promessa de destinar uma fazenda em Sidrolândia, além de três imóveis em Campo Grande, Ponta Porã e Dourados, para fins de reforma agrária.
A propriedade de Sidrolândia, a Fazenda Jotapar, está atualmente em disputa judicial com um grupo que a arrematou em leilão. Uma audiência agendada para 19 de maio em Brasília deve definir os próximos os.