Foto: Redes Sociais 5f3t2d
Enquanto produtores do Rio Grande do Sul se mobilizam com tratoraços por todo o Estado em protesto à morosidade para o anúncio de medidas efetivas para a crise vivida pelo setor, em Brasília providências seguem a os lentos.
Os agricultores, cansados da espera e afundados em dívidas, estão dispostos a seguir com as manifestações aos quatro cantos do estado, por tempo indeterminado.
Aos poucos, as mobilizações parecem estar gerando efeito. Nesta terça-feira (20) em uma importante vitória para o setor agropecuário, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária – CRA – do Senado Federal aprovou, o Projeto de Lei nº 320/2025, que propõe uma nova securitização das dívidas acumuladas dos produtores rurais. A proposta, de autoria do senador Luis Carlos Heinze – PP-RS -, segue agora para análise da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE.
O senador Heinze celebrou o avanço. “Desde fevereiro, trabalho incansavelmente nessa pauta. O que conseguimos hoje é um pequeno o, mas já representa um alento para milhares de produtores rurais. Ainda temos um longo caminho até a sanção da lei, por isso é fundamental manter a mobilização”, afirmou Heinze.
O parecer aprovado é de autoria do senador Hamilton Mourão – Republicanos-RS-, que incorporou uma emenda que amplia os benefícios da proposta para as empresas cerealistas.
O projeto 320/24 propõe a conversão das dívidas dos produtores em títulos lastreados pelo Tesouro Nacional, com limite total de até R$ 60 bilhões. A medida inclui operações de custeio, investimento e comercialização contratadas até 30 de junho de 2025. Cada produtor poderá renegociar até R$ 5 milhões, com carência de três anos e prazo de pagamento de até 20 anos.
O texto também prevê a criação de uma linha de crédito, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES -, para recuperação de solo e investimentos em irrigação, com taxa de juros de até 5% ao ano.
Prazo: até 20 anos, com 3 anos de carência.
Taxa de juros: 1% ao ano para beneficiários do PRONAF, 2% para o PRONAMP e 3% para demais produtores.
Limite de renegociação por F: R$ 5 milhões.
Bonificação para adimplentes: desconto de 30% sobre cada parcela paga dentro do vencimento, limitado a R$ 100 mil, e 15% sobre o valor que exceder esse limite.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou deu uma reunião com o ministro da Agricultura Carlos Fávaro e confirmou ter saído confiante. “É possível que finalmente tenhamos agora a confirmação e a efetivação da prorrogação das parcelas a vencer, das dívidas dos nossos produtores. Tem reunião nesses próximos dias do Conselho Monetário Nacional, onde deve ser finalmente aprovada essa prorrogação. Mas a prorrogação é uma parte, uma etapa, para que seja construída uma solução definitiva”, pontou.
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