MAPA: METSUL 5t6315
Chuva, como previsto, está de volta ao Sul do Brasil. Áreas de instabilidade começaram a se formar ainda no começo da manhã entre a província argentina de Misiones, o Paraguai, o Sudoeste do Paraná e o Oeste de Santa Catarina, marcando o começo de um episódio de instabilidade.
Os dados indicam que os volumes de chuva em algumas áreas do Sul do Brasil apenas nesta primeira semana de junho podem ficar perto e acima da média do mês todo, em especial no Paraná que possui médias climatológicas menores de precipitação em junho.
Geada intensa derruba temperaturas abaixo de zero
Conforme os dados analisados pela MetSul Meteorologia, este evento de chuva não irá afetar com acumulados significativos a integralidade da Região Sul, não havendo indicativo de volumes elevados para a maior parte dos municípios gaúchos.
Há um relativo consenso entre os modelos numéricos de que os maiores acumulados de chuva na semana devem se dar entre o Norte do Rio Grande do Sul e o Paraná, havendo uma divergência entre os modelos sobre onde mais choveria, com a maioria dos dados apontando Santa Catarina.
O tempo que já se instabiliza com chuva em parte do Sul do Brasil deve seguir instável em algumas regiões. Chove até o fim do dia em diferentes locais do Noroeste e do Norte do Rio Grande do Sul, na maioria das regiões catarinenses e em pontos do Paraná. Amanhã, chove e garoa em muitas áreas de parte de Santa Catarina e do Paraná assim como na Metade Norte gaúcha e em pontos do Centro do estado e do entorno da Lagoa dos Patos.
No Oeste e no Sul gaúcho, o tempo firme ainda predominaria. Já na quarta-feira, a chuva atinge grande parte do Sul do Brasil. A instabilidade avança de Oeste para Leste, alcançando a Metade Norte gaúcha, o Oeste, o Centro e parte do Sul gaúcho. Chove ainda em diferentes pontos dos estados catarinense e paranaense.
Os dados indicam que na quinta-feira, com a aproximação de ar frio pelo Sul, deve haver uma intensificação da instabilidade sobre o Sul do Brasil. Por isso, a chuva ganha força e terá maiores volumes, inclusive localmente elevados, em várias localidades entre o Norte gaúcho e o Paraná. Chove ainda em setores do Centro gaúcho e parte da Metade Sul. Mais a Oeste e ao Sul gaúcho não deve chover.
Na sexta-feira, com o avanço do ar mais frio e seco vindo da Argentina e do Uruguai, não chove na maior parte do Rio Grande do Sul e qualquer instabilidade será isolada. Ainda chove em Santa Catarina, especialmente perto do Paraná, mas com tendência de melhora gradual. O Paraná terá outro dia com precipitação. Em Porto Alegre, não se pode afastar chuva em parte do dia nesta terça, embora não haja um consenso dos modelos sobre precipitação nesta terça na capital gaúcha. Já na quarta não se descarta instabilidade no final do dia, mas a probabilidade maior de precipitação nesta semana na capital gaúcha é durante a quinta-feira.
RISCO DE TRANSTORNOS PELA CHUVA
Os volumes altos serão consequência de vários dias seguidos com instabilidade, mas a quinta-feira desponta como o dia da semana com os maiores acumulados em intervalos curtos, o que pode provocar alagamentos e inundações pontuais, além de quedas de barreiras e deslizamentos.
A chuva no Oeste e no Centro-Sul do Paraná deve fazer com que aumente a vazão das Cataratas do Iguaçu. Nos últimos dias, a vazão chegou a estar três vezes menor que a média. O volume chegou a 426 mil litros por segundo, muito abaixo da média histórica de 1,5 milhão de litros por segundo. Com mais de 100 mm previstos e acumulados até de 150 mm ou mais em alguns pontos, níveis de rios devem se elevar em Santa Catarina e no Paraná, mas não são esperadas grandes cheias. Preocupa a chuva no Norte do Rio Grande do Sul porque é a região onde nasce o Rio Uruguai, que estava alto na última semana na Fronteira Oeste gaúcha.
A boa notícia é que pouco ou nada deve chover em muitas áreas das bacias dos rios Ibirapuitã e Quaraí, no Oeste gaúcho, que aram por cheias na última semana com centenas de pessoas fora de casa pelas enchentes. Alertamos que, com frio ainda presente em níveis baixos e médios da atmosfera, há risco de a instabilidade produzir alguns temporais localizados em que há possibilidade de raio e especialmente queda de granizo.
(Com METSUL e Ronaldo Coutinho)
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