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Maior produtor nacional celebra dia mundial do leite 6w2w5e

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Divulgação
Em primeiro de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, da sigla em inglês), com o objetivo de incentivar o consumo de lácteos.
Versátil e com alto valor nutricional, a FAO estima que são consumidas cerca de 580 milhões de toneladas de leite e derivados por ano em todo planeta. Ou seja, o leite é o alimento mais consumido no mundo.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de leite, com produção anual superior a 34 bilhões de litros, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Por aqui, o consumo médio é de 320 ml por pessoa ao dia. A FAO recomenda a ingestão de 3 porções de lácteos diárias, o que equivale a cerca de 480 ml.
Minas Gerais é o maior estado produtor do país, com cerca de 9,3 bilhões de litros, representando mais de 27% da produção nacional, conforme a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A atividade é desenvolvida em quase todos os 853 municípios mineiros, sendo uma importante fonte de renda para milhares de pessoas, principalmente para os agricultores familiares.
O coordenador de bovinocultura da Emater-MG, Manoel Lúcio Pontes, destaca que cerca 60% desta produção provém da agricultura familiar. Aliás, os agricultores familiares representam 80% dos produtores do Estado.
“A atividade de bovinocultura de leite em Minas Gerais gera 1,2 milhão de empregos diretos e movimenta mais de R$ 21 bilhões em receita. Então, é importante para o estado, para a arrecadação do PIB e para o agronegócio mineiro. É uma atividade que segura os produtores no campo”, reforça.
Mercado
Embora seja uma atividade extremamente prevalente no estado e de grande importância econômica, sofre muito com oscilações de preços.
“O Brasil não é um grande exportador de leite. A maior parte do que é produzido é consumida internamente. E existem dois principais fatores que mais influenciam a formação dos preços: primeiro é o poder aquisitivo do consumidor, quando ele está melhor, o preço do leite pago ao produtor acompanha e fica mais alto também.
O segundo fator é o mercado externo. Quando o preço interno do leite está alto, fica mais propensa a entrada de leite de fora, especialmente de países que são grandes exportadores e que produzem com menor custo, como Argentina e Uruguai. Isso força a queda do preço aqui dentro”, explica o coordenador.
Por isso mesmo, a bovinocultura de leite é uma atividade que exige uma gestão eficiente, para ser lucrativa. Neste sentido, Emater-MG desenvolve diversos programas de auxílio aos produtores, que am pela assistência técnica nas propriedades, o incentivo a melhoria genética do rebanho, recuperação de pastagens, além da agregação de valor, especialmente através da produção de queijos artesanais.
“Produzir queijos é a forma mais tradicional que o produtor tem de agregar valor, especialmente para a grande maioria deles, que são familiares”, pontua.(Por Aline Louise – Ascom/Emater-MG)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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