Foto: Flickr Lisa King 4s3u3j
Pesquisadores do Japão descobriram informações interessantes sobre um inseto temido por muitos: a barata gigante aquática (cientificamente chamada Lethocerus indicus). O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Nagasaki, que juntaram informações coletadas ao longo de muitos anos.
Popularmente chamada de “barata d’água”, ela não tem relação direta com as baratas domésticas, apesar da semelhança física.
Esse animal é um caçador muito eficiente, capaz de se alimentar de vários outros insetos.
Diferentemente de outras baratas, elas não possuem asas funcionais, embora tenham estruturas alares reduzidas.
As espécies Lethocerus grandis e Lethocerus maximus são as maiores do grupo e podem medir até 12 centímetros – quase do tamanho da palma de uma mão!
O que mais chama atenção nesses insetos é sua anatomia. Essas baratas têm patas dianteiras muito fortes e usam dessa vantagem para agarrar suas presas. As patas traseiras são adaptadas para natação, funcionando como remos, o que lhes permite deslocar-se com agilidade tanto para caçar quanto para fugir de predadores.
PREDADOR DE EMBOSCADA
A barata gigante aquática é um predador de emboscada. Ela se esconde entre folhas submersas e detritos, aguardando pacientemente o momento ideal para atacar.
Quando algum animal desavisado a perto, a barata gigante aplica uma toxina que paralisa a vítima antes de devorá-la.
Segundo os cientistas, o cardápio desse predador inclui até patos, além de peixes, sapos, cobras(!) e tartarugas.
As baratas d’água habitam principalmente lagos, rios e pântanos de águas calmas em regiões tropicais e subtropicais — especialmente na América do Norte, América Central, América do Sul, Sudeste Asiático e parte da Austrália.
Apesar do tamanho e da aparência intimidadora, esses insetos não são considerados perigosos para humanos, embora possam dar uma mordida extremamente dolorosa se forem manuseados de forma imprudente.
O veneno injetado não é letal, mas o ferimento pode causar inchaço, dor intensa e, em alguns casos, reações alérgicas.
REPRODUÇÃO
Além do aspecto biológico, as baratas gigantes aquáticas também são conhecidas por seu comportamento reprodutivo curioso: em algumas espécies, os machos são responsáveis por cuidar dos ovos, que as fêmeas depositam em suas costas.
O macho carrega os ovos até que eles estejam prontos para eclodir, garantindo maior proteção contra predadores e evitando que os ovos se afoguem ou sequem.
Quando estão na fase adulta, algumas subespécies dessas baratas se tornam aptas a voar, atraídas por luzes artificiais à noite.
UMA IGUARIA EM ALGUNS PAÍSES
Culturalmente, esse inseto é considerado uma iguaria em alguns países asiáticos, como Tailândia e Vietnã, onde é frito e vendido em feiras livres.
Apesar da sua má fama, as baratas gigantes aquáticas desempenham um papel importante no equilíbrio ecológico dos habitats que ocupam, controlando populações de pequenos animais aquáticos e contribuindo para a saúde do ecossistema.
Quando sua população diminui, isso pode indicar problemas ambientais, como poluição ou presença de espécies invasoras. Segundo o pesquisador Shin-ya Ohba, proteger esses insetos pode contribuir para a conservação de ecossistemas inteiros.
(Com MSN)
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