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Operação apreende 57 aves em situação de maus-tratos 2yg45

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: IAT

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) e agentes do Batalhão da Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) apreenderam 57 pássaros em condições de maus-tratos em Ibaiti, no Norte Pioneiro. Do conjunto, 24 eram de espécies da fauna silvestre e foram encaminados para a regional do órgão ambiental de Jacarezinho. O restante, 19 aves exóticas e 14 galináceos (geralmente criadas para o consumo humano), ficou sob cuidados da Vigilância Sanitária de Ibaiti.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, as aves estavam sendo mantidas em cativeiro de maneira irregular e ainda em condições que configuram maus-tratos. Dentre elas, foram identificados dois pássaros silvestres de espécies ameaçadas de extinção no estado do Paraná: o Sporophila angolensis, conhecido popularmente como Curió, e um Pixoxó (Sporophila frontalis).

Ainda segundo o documento, o local encontrava-se em condição insalubre, com acúmulo de fezes nas gaiolas e no ambiente, água suja, saídas de água dos bebedouros entupidas, ausência de abrigos adequados e falta de higienização, resultando em acúmulo de alimentos e dejetos. Além disso, o proprietário do local estava com a licença de criador amador, o Sis, vencida desde 2023 – nenhum dos pássaros estava registrado em seu nome.

TRATAMENTO – As aves silvestres serão agora encmainhadas pelo IAT para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) que funciona dentro do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina, para triagem e reabilitação. Depois disso, poderão ser devolvidos à natureza ou encaminhados para criadores ou empreendimentos de fauna legalizados pelo IAT.

“Se, no entendimento dos profissionais que atuam no CAFS houver algum que tenha possibilidade de retornar à natureza, o IAT indicará um local para soltura dos áros”, afirmou a engenheira florestal do Instituto em Jacarezinho, Elaine Rosa do Nascimento.

DENUNCIE – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra  ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

(Por AEN)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo s1k6

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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