A região com os maiores acumulados de precipitação de todo o país nesta semana seguirá sendo o Norte. Por outro lado, chama a atenção os acumulados acima da média no Sudeste.

No Norte do Brasil durante os próximos dez dias o maior volume de chuva será registrado no Norte do Amazonas e Norte do Pará, em Roraima e no Amapá. Já no setor Sul da região entre Rondônia, Metade Sul do Pará, Tocantins a chuva escasseia com a instalação gradual do regime de precipitação de inverno, ou seja, escassez.

Junho começa com chuva aparecendo novamente no Sul

Na Região Nordeste, grande parte da região deve ter pouca ou nenhuma chuva nos próximos dez dias. Já na faixa costeira, a chuva tende a ocorrer com certa frequência por conta da umidade que vem do mar. Os acumulados, em geral, tendem a ser baixos.

Na faixa que vai de Sergipe a Pernambuco chove mais com projeção de volumes ao redor de 50 mm. No Centro-Oeste, os próximos dez dias devem ter precipitação muito escassa e na maioria das cidades não há expectativa de chuva.

Portanto, o regime de inverno se instala com baixa umidade e condições favoráveis a incêndios.  Qualquer instabilidade será por demais isolada.

No Sul da região, contudo, em Mato Grosso do Sul modelos projetam acumulados altos de chuva nas áreas de fronteira com o Paraguai e chuva irregular no Sul do Goiás. O padrão de chuva no Centro-Oeste começa a apresentar sinais da temporada seca que marca o período do ano de precipitação escassa e sem chuva em algumas cidades por até três ou quatro meses. O mesmo padrão de tempo mais seco, aos poucos, se instala sobre o Sudeste do Brasil, onde os próximos dez dias devem ter chuva escassa, sobretudo, no interior da região.

Onde mais deve chover na Região Sudeste é em São Paulo, sobretudo, na Metade Sul e Leste, no Sul e Leste de Minas Gerais e em áreas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. A semana será até mais úmida que o normal e em diversas cidades de São Paulo e Minas Gerais a média mensal de chuva poderá ser superada nesse período de dez dias.

No Sul do Brasil, os três estados da região devem ter chuva com instabilidade no período. A expectativa é de os maiores acumulados ocorrerem entre o Norte gaúcho e a Metade Sul do Paraná com volumes expressivos e até excessivos em partes dos três estados.

Há risco de transtornos no período, sobretudo, entre Santa Catarina e Paraná com potencial para alagamentos e enchimento de arroios e rios. Não se descarta risco geológico.

(Com METSUL e Ronaldo Coutinho)